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Sabado, 17 de Maio de 2025

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A Dengue: Um inimigo silencioso que insiste em persistir

Doença impacta saúde pública, economia e sociedade; enfrentá-la exige união de esforços

A Dengue: Um inimigo silencioso que insiste em persistir
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A dengue, popularmente conhecida como "febre quebradeira", continua sendo uma das maiores preocupações para a saúde pública no Brasil e em outros países tropicais. Apesar dos avanços científicos, a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, registrou números alarmantes em 2024: mais de 6,4 milhões de casos prováveis e quase 6 mil mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde.

Desafios que alimentam a proliferação

A disseminação da dengue está intrinsecamente ligada a questões estruturais e sociais. Entre os fatores que impulsionam os surtos, destacam-se:

  • Falta de saneamento básico: Ambientes com lixo acumulado e água parada são o habitat perfeito para o mosquito.
  • Baixa conscientização: Parte da população ainda ignora medidas simples de prevenção, como evitar recipientes que acumulem água.
  • Mudanças climáticas: O aquecimento global favorece a expansão do mosquito para regiões onde antes ele não era comum.

Impactos além da saúde

A dengue não afeta apenas a saúde, mas também impõe um pesado custo à sociedade:

  • Óbitos evitáveis: Crianças, idosos e pessoas com comorbidades estão entre os mais vulneráveis.
  • Sobrecarga no sistema de saúde: O tratamento da dengue consome recursos que poderiam ser destinados a outras demandas.
  • Perdas econômicas: Ausências no trabalho e nas escolas prejudicam famílias e o país como um todo.

O que pode ser feito?

O enfrentamento da dengue exige ações coordenadas entre governo, sociedade e setor privado. Medidas prioritárias incluem:

  • Educação em saúde: Campanhas constantes para sensibilizar a população sobre a gravidade da doença.
  • Controle vetorial: Eliminação dos criadouros do mosquito e uso de inseticidas em áreas de risco.
  • Investimento em tecnologia: Desenvolvimento de vacinas mais eficazes e estratégias inovadoras de combate ao vetor.
  • Infraestrutura: Melhorias no saneamento básico e na coleta de lixo são fundamentais para atacar a raiz do problema.

Dados que reforçam a urgência

Além do número absoluto de casos, o coeficiente de incidência, que em 2024 chegou a 3.193,5 casos por 100 mil habitantes, expõe a magnitude da epidemia. Mulheres, pessoas brancas e jovens de 20 a 29 anos concentram a maior parte dos registros.

União pela solução

Enfrentar a dengue é um desafio complexo, mas possível. O combate requer a participação ativa de todos: governos, ONGs, empresas e cidadãos. Somente através de esforços coletivos poderemos reduzir a incidência da doença e preservar vidas.

A dengue não é apenas um problema de saúde; é um reflexo de questões estruturais que demandam atenção e ação urgente.

FONTE/CRÉDITOS: Agencia Brasil/Enoque dos Santos Filho - Tec. Enfermagem
Comentários:
Enoque dos Santos Filho

Publicado por:

Enoque dos Santos Filho

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