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Sabado, 15 de Novembro de 2025
Família busca justiça por casal assassinado em Guarapuava: “Eles saíram para trabalhar e não voltaram mais”, diz advogado das vítimas

Guarapuava

Família busca justiça por casal assassinado em Guarapuava: “Eles saíram para trabalhar e não voltaram mais”, diz advogado das vítimas

Júri do caso Vanderley e Edinéia está marcado para 4 de novembro; defesa acredita em condenação justa para o acusado, Rodrigo Neumann Pires

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O caso que chocou Guarapuava e o país deve ter seu desfecho no próximo dia 4 de novembro. Trata-se do julgamento de Rodrigo Neumann Pires, de 43 anos, acusado de matar Vanderley Antônio de Lima, de 31, e Edinéia Gonçalves Oliveira, de 32, um casal que trabalhava como seguranças em uma loja de conveniência. O crime ocorreu em 23 de março, após uma discussão entre o réu e as vítimas. Segundo as investigações, o acusado deixou o local e retornou armado, efetuando os disparos que tiraram a vida de ambos.

Casados há sete anos, Vanderley e Edinéia, na noite do crime, cada um receberia R$ 120 pelo serviço de segurança.

Em entrevista à Rede Gazeta Guarapuava, o advogado Jean Campos, que representa a família das vítimas, afirmou que a expectativa é de que o júri reconheça a gravidade do crime e faça justiça.

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“No próximo dia 4 de novembro, nós teremos o desfecho dessa história trágica, que não só tomou conta dos noticiários de Guarapuava, mas do Brasil como um todo. Era um casal trabalhador, guerreiro, que deixou os filhos para ir buscar o sustento — e não voltou mais”, disse o advogado.

Jean Campos destacou que as provas reunidas ao longo do processo são sólidas e apontam para a responsabilidade do réu.

“Todas as provas já produzidas são robustas o suficiente para comprovar que o réu, de forma consciente e voluntária, tirou a vida de um pai e de uma mãe. Essas quatro crianças agora vivem com os avós, que sentem a dor amarga da perda. Nós acreditamos que o júri reconhecerá a gravidade do que foi feito e trará uma condenação justa”, afirmou.

O advogado também ressaltou que o crime não pode ser justificado como uma reação impulsiva, conforme alega a defesa do acusado.

“Mesmo que houvesse algum tipo de desentendimento, não é dessa forma que se busca justiça. O acusado poderia recorrer à polícia, à Justiça — mas jamais fazer justiça com as próprias mãos. Precisamos responsabilizar esse tipo de atitude para que ela não se torne comum no nosso dia a dia”, enfatizou.

O júri popular será realizado no Fórum de Guarapuava e será aberto ao público. O caso mobiliza a cidade desde março e reacende o debate sobre a violência e o impacto devastador deixado nas famílias das vítimas.

Os advogados de defesa de Rodrigo também falaram sobre o Julgamento, Clique aqui e leia

 
 
 
 
 
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FONTE/CRÉDITOS: Alex Chimiloski
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Redes Socias
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Alex Chimiloski

Publicado por:

Alex Chimiloski

Repórter com experiencia de mais de dez anos em TV. Atuou em Guarapuava na Rede Humaitá como repórter e apresentador. Redetv Mais, como repórter e apresentador. Jornalismo Digital pela Uniasselvi.

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