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Terça-feira, 11 de Novembro de 2025
Dois professores de Irati investigados por possíveis crimes sexuais são afastados das funções na rede estadual de ensino a pedido do MPPR

Policial

Dois professores de Irati investigados por possíveis crimes sexuais são afastados das funções na rede estadual de ensino a pedido do MPPR

Os dois estão afastados desde os dias 3 e 12 de outubro.

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A pedido do Ministério Público do Paraná, o Judiciário determinou o afastamento das funções de dois professores investigados por possíveis crimes sexuais praticados contra estudantes da rede estadual de ensino de Irati, no Sudeste do estado. Os requerimentos foram apresentados pela Autoridade Policial e pela Promotoria de Justiça de Irati. Os dois estão afastados desde os dias 3 e 12 de outubro.

Os relatos sobre as possíveis condutas ilícitas chegaram ao MPPR a partir de depoimentos colhidos em escuta especializada realizada por uma força-tarefa composta pela Promotoria, o Conselho Tutelar, as secretarias municipais de Assistência Social e de Educação, o Núcleo Regional de Educação e a Delegacia de Polícia Civil. A junta foi constituída a partir do início das apurações sobre crimes sexuais cometidos por um professor e ex-vereador do Município, denunciado no dia 8 de outubro pelo MPPR.

Violências – Entre as condutas que estão sob investigação, estão comentários de cunho sexual, utilização de vocabulário inadequado e toques físicos injustificáveis durante as aulas que ministravam, que configuram violações à integridade física, emocional e psíquica de diversas estudantes. Ao requerer o afastamento dos professores do ambiente escolar, a Promotoria de Justiça demonstrou que os investigados se utilizariam das funções que exerciam para constranger e violar a integridade sexual, psíquica e moral das adolescentes.

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Com a ordem judicial, os dois estão impedidos de frequentar quaisquer unidades escolares estaduais até a conclusão das investigações e de estabelecer qualquer contato com as estudantes. Ao final das investigações, a Promotoria de Justiça de Irati poderá oferecer denúncia criminal contra os professores, caso comprovada a prática dos atos criminosos.

Os autos estão sob sigilo.

FONTE/CRÉDITOS: MPPR
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