O Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 para aumentar a compreensão sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e combater o preconceito. Em 2025, a campanha global foca na importância da neurodiversidade e sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, reforçando a necessidade de políticas inclusivas para melhorar a qualidade de vida das pessoas autistas.
Em Guarapuava, iniciativas voltadas ao atendimento especializado de crianças com TEA têm avançado. A rede municipal de ensino conta com mais de 300 alunos diagnosticados com o transtorno, que recebem suporte por meio das Salas de Recursos Multifuncionais e Classes Especiais. Além disso, a cidade inaugurou, em março de 2024, o Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado ao Transtorno do Espectro Autista (CTEA), um espaço dedicado a proporcionar suporte especializado para alunos da rede pública.
O CTEA foi criado a partir da Lei 3632/24, que estabelece diretrizes para garantir atendimento educacional adequado às crianças autistas. Antes de sua inauguração, a Secretaria de Educação de Guarapuava realizou estudos e visitas a outras cidades para entender as melhores práticas de inclusão. O centro agora oferece acompanhamento especializado com profissionais capacitados para atender às necessidades educacionais e terapêuticas dos alunos.
O autismo é uma condição neurológica caracterizada por desafios na comunicação, interação social e comportamento repetitivo. No Brasil, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas vivam com TEA, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A conscientização sobre o transtorno é essencial para promover o respeito, a inclusão e garantir que as pessoas autistas tenham acesso a uma vida digna e oportunidades de desenvolvimento.
Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a campanha nacional de 2025 reforça um lema essencial: "Informação gera empatia, empatia gera respeito!". O conhecimento e a aceitação são fundamentais para construir uma sociedade mais inclusiva para todas as pessoas dentro do espectro autista.
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