Nesta quinta-feira (16), Guarapuava presta uma justa homenagem aos garis, trabalhadores que, com esforço e dedicação, mantêm a cidade limpa, organizada e mais acolhedora. O Dia do Gari é uma data para reconhecer esses profissionais que, muitas vezes invisíveis na rotina urbana, exercem um papel indispensável para o bem-estar coletivo.
Entre esses trabalhadores está o senhor Nei de Souza, que há 4 anos atua como gari e soma 26 anos de serviços prestados à SURG (Companhia de Serviços de Urbanização de Guarapuava). Com humildade, orgulho e um sorriso sempre pronto, seu Nei compartilha a motivação que o move todos os dias. “Me sinto bem porque sei que as crianças que estão vindo nesse mundo vão se orgulhar do que a gente faz. É um orgulho. Agradeço a Deus por estar nesse serviço”, afirma.
Apesar do carinho pelo que faz, ele não esconde os desafios. O trabalho exige cuidado com o trânsito, resistência física e emocional para lidar com o lixo urbano, que inclui situações difíceis como acidentes e materiais perigosos. “A dificuldade é grande. Andar na rua é perigoso. Tem que cuidar das pessoas, dos carros. Já passei por acidente, já tive que lidar com animal morto, pegar de tudo. Mas é serviço que precisa de estômago e, mais ainda, de coração”, diz.
Seu Nei também deixa um recado direto à população: “A gente queria que respeitassem mais a gente. Que não jogassem lixo na rua, que colocassem nas lixeiras. A cidade é de todo mundo”.
O prefeito Celso Góes Baitala aproveitou a data para deixar sua mensagem de agradecimento. “Meus amigos garis, hoje o dia é de vocês. Deixo meu respeito e agradecimento. Vocês fazem muito mais que limpar rua, vocês cuidam da alma da cidade. Que Deus abençoe cada um, que nunca falte saúde, respeito e reconhecimento. Vocês são um orgulho para Guarapuava. Contem sempre comigo”.
Neste Dia do Gari, Guarapuava se une em gratidão a esses profissionais que, com dedicação e dignidade, transformam a cidade todos os dias. Que o exemplo do seu Nei inspire mais respeito, mais cuidado com o espaço público e, acima de tudo, mais valorização daqueles que mantêm a cidade de pé — muitas vezes antes mesmo do sol nascer.
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